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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Vem aí aumento de impostos. Dá pra acreditar?

O governo bateu cabeça nos últimos meses com o Orçamento Federal para 2016, corta não corta, no final a conclusão é óbvia: aumentar impostos.
Que país este o nosso, a incapacidade de governos cortar despesas é patente! Há mais de 20 anos estamos neste barco.  A carga tributária não para de crescer, e a responsabilidade ou melhor a irresponsabilidade é do Congresso Nacional.  Alguém pode ficar perplexo com esta afirmação, mas a crise só expôs um problema estrutural do país, temos que alterar as Leis, e quem faz isto é o Congresso.  São tantos direitos "adquiridos" no Corporativismo Estatal, e o leitor poderá perguntar-nos: Adquirido de quem???  Adquirido da população mais pobre, daqueles que mais dependem do Estado. Sempre foi assim, a "oligarquia" estatal se nutre das mazelas sociais, que é alimentada por um modelo altamente corrupto e que concentra renda há décadas.
Criar mais um imposto sobre a movimentação financeira, novamente vai taxar a base da população. Impostos sobre grandes fortunas, impostos sobre o capital seria mais condizente com a situação do que taxar novamente o povo. Todos sabemos que no Brasil a carga tributária incide principalmente e quase que exclusivamente sobre a renda (leia-se salários) e o consumo.  Ninguém fala em horário nobre que nos outros países que o Brasil sempre usa como parâmetro de comparação, os impostos são majoritariamente sobre o acúmulo de capital, grandes fortunas, etc.
Isto posto, só nos resta "comemorar" a taxa mais realística do dólar, que finalmente irá deixar de punir a indústria nacional, que amargou anos de real sobrevalorizado.
Com o fim dos ciclos das commodities e do efeito China, só resta ao governo reconhecer o óbvio, temos que voltar a exportar e criar mecanismos de financiamento para investimento em infra-estrutura.  Exportação e Investimento não geram inflação, resultam em crescimento.  A máquina pública precisa ser reduzida urgentemente, o Congresso precisa uma vez na vida ter coragem, compromisso com o país a longo-prazo, acima dos prazos eleitorais, dos interesses mesquinhos de suas bases, e dos seus próprios interesses fisiologistas, pois estamos levando o país para um caminho que conhecemos muito bem: Senhoriagem com a emissão de moeda e imposto inflacionário.
O governo utilizou amplamente destes mecanismos até 1994, e percebeu que este modelo só resulta em pobreza e concentração de renda.  O país vive um momento crucial, as escolhas que nossos representantes fizerem agora, repercutirão por décadas.  Rezemos!!!!

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