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sábado, 13 de dezembro de 2014

Petrobrás - Corrupção ontem, hoje e sempre!!!!

Há uma visível campanha de desmoralização da grande empresa de petróleo, uma das maiores do mundo no setor. Não é de hoje, mas a partir de determinado momento, a tentativa de destruí-la, direta e indiretamente, ficou mais na beira do caminho, tudo o que faziam era no sentido de destruí-la.

Á medida que a Petrobras crescia, se afirmava, se consolidava, os interesses particulares aumentavam, a tentativa era de jogar a empresa na profundidade do fracasso. E quando a Petrobras assombrou o mundo com a descoberta do pré-sal, atingindo o subterrâneo do esplendor, mais jogavam a Petrobras para o fundo do poço do fracasso.

Antes do pré-sal FHC mudou o nome da empresa, queria colocar um X no seu final, como se ela fosse uma propriedade do senhor Eike Batista. Não conseguiu privatiza-la. O curioso é que Dona Dilma, antes de presidir (?) o pais, era furiosamente contra esses “leilões” entreguistas. Assim que assumiu, ficou a favor e percorreu a mesma trajetória de FHC. 

O império da corrupção 

Também não vem de hoje. Vários presidentes, principalmente nos tempos da ditadura, enriqueceram vorazmente. Se a corrupção é invencível, digamos em épocas de democracia, nem se fala ou se sabe o que acontece nas ditaduras, todas arbitrarias, autoritárias, arbitrarias.

Foi o que aconteceu com o “japonesinho” Shigeaki Ueki, protegido do “presidente” Ernesto Geisel.

Naquela época, a empresa, que não podia se defender, comprava por ano, 20 bilhões de dólares. Mesmo no silencio de cemitério do regime de exceção, se conhecia o tamanho da fortuna de Ueki.

Como podia tudo, Geisel em vez de demitir e processar o corrupto, promoveu-o e preservou-o. E eis Ueki Ministro de Minas e Energia, teoricamente a Petrobras era hierarquicamente subordinada a esse órgão. E Ueki começou a comprar poços de petróleo no Texas, ficou maior e mais importante do que os dois ex-presidentes dos EUA, os Reagan, pai e filho.

E oi dinheiro para compra dessas propriedades no Texas, como saía do Brasil? Não saía porque não entrava. O mundo infinito da remuneração da corrupção para em comissão, tem regras invioláveis. Assim Ueki comprava, faturava a propina (palavra já popular no Brasil), mas recebia diretamente no Texas.

Foram vários os que fizeram fortunas com petróleo e a Petrobras. Eram muitos, a corrupção não pode ser solitária, precisa desses parceiros, por isso era e é sempre solidaria. Mas como quero defender a Petrobras, empresa não é corrupta, seus administradores (?) indefensáveis, mostramos essa desigualdade da cumplicidade. E ninguém pode escapar, pessoal ou individualmente, mesmo com o bordão “eu não sabia de nada”. 

Antes do pré-sal, depois da descoberta 

A Petrobras sempre teve seus escândalos bem escondidos. Entre a divisão das propinas e os cargos que eram disputados pelos partidos, diretorias da empresa eram os mais requisitados, visados, distribuídos. Além da participação em tudo o que entrava na lista dos escândalos colossais. As mordomias deliciosas e indispensáveis.

O senador Renan Calheiros, que renunciou á presidência do Senado para não ser cassado, tem como indicado e protegido, há anos, o diretor da mais poderosa empresa subsidiaria-independente. Trocam diretores, se movimentam de um cargo para outro, esse sempre intocável.

Pouco antes do pré-sal, surgiu o maior escândalo, pelo menos entre os revelados. O múltiplo e cada vez mais revoltante, que foi a negociação, o negocio e a compra revoltante de Pasadena. A data inicial dessa negociata, que a cada dia tem mais detalhes revelados, é de 2005. Mas só agora ou a 1 anos, começou a ser conhecido pelo cidadão-contribuinte-eleitor. 

Chega de denuncia, o que se exige é punição 

Não pode haver impunidade para ninguém. A comunidade sabe de mais, não sabe de tudo, isso ninguém sabe. Mas alguns dos poderosos sabem porque na época ocupavam os cargos chaves da Petrobras e do próprio governo.

Agora estabeleceram uma rede de proteção, jogando a culpa para alguns que participaram, mas sempre sem duvida de forma menor ou não tão impositiva.

Dona Dilma, Chefe da casa Civil, presidente do Conselho da empresa, confessou: “Assinei porque o relatório (do diretor internacional Cerveró) estava cheio de falhas e não explicava o que cabia de ônus para a Petrobras”. Contradição pura.

Por que Dona Dilma não mandou apurara tudo?

Assinou sem saber, um relatório que ela mesmo disse que estava incompleto, o que bastaria para ser condenada qualquer que fosse a instância da justiça. Ela, a presidente Dona Graça, os membros do Conselho, todos participaram ou se calaram. E pelo caminho que está mais do que visível, nada será apurado, ninguém responsabilizado e julgado.

Sábio, o governo não queria CPI

Foi uma batalha para impedirem a investigação. Nos meios políticos a frase é popular: “todos sabem como começa, ninguém sabe como termina”. De uma passou as duas, zombaria com a opinião publica. Acabaram se fundindo, o objetivo era não concluir nada bem.

Demorou, veio a descoberta da fraude e falsificação dos depoimentos. No próprio Planalto montaram uma “escolinha” de esclarecimento, os depoentes conheciam e sabiam o que deveriam responder. É a repercussão foi tão desastrosa. Que até o presidente do senado, Renan Calheiros, se estarreceu. E disse a parceiros: “Não tem jeito, o senado tem que investigar e fez a frase que retumba:” “Montaram escândalo dentro do escândalo”. 

Até o Tribunal de Contas se envolveu 

Sua obrigação era verificar o que aconteceu com a fabula de dinheiro espalhada e ao mesmo tempo escondida durante esses anos todos, Para “maior garantia” da impunidade, o relator dessas contas foi um ex-senador agora Ministro, Não podia julgar mas julgou.

Com a autoridade de quem presidiu o Conselho da Petrobras, e agora Ministro foi fazendo o que “sabia que precisava fazer”. Condenou o presidente da empresa José Gabrielli, que teve até os bens penhorados, mas inocentou a presidente que veio depois, Graça Foster. Pode não ter participado diretamente, mas sabia e sabe de tudo, não revelou nada. Nem como diretora importante e depois, nos anos de presidente.

Todo o Conselho, (com grandes personalidades) que ficou a favor de forma unânime, inocentados. E diretores com menos poder, que recebia ordens, ficaram com toda a culpa. 

E Dona Dilma, inocentissima? 

É o personagem mais importante, pelos cargos e pela explicação, que poderia ganhar titulo, “porque assinei, sem saber de nada”. Inocentada em todos os ambitos. É lógico, se fosse responsabilizada, seria caso de impeachment. Consideraram que seria melhor “emancipa-la”, no mínimo por omissão.

O objetivo deste repórter, é o mesmo defendido há anos. Toda a culpa cabe aos “administradores”, que inventaram e executaram com a conivência implícita. A Petrobras resistirá a tudo, as ações, poderiam estar mais altas, mas não cairão depressivamente.

Com tudo o que está acontecendo, e não de agora, o melhor presidente para a Petrobras seria um delegado de policia. Ou então o Corregedor Geral da União, Ministro Jorge Hage. Pelo menos haveria esperança e tranquilidade. Estamos em plena Petrobras do pré-sal, não podemos passar da pré-corrupção, para a corrupção completa, consolidada e constituída. 

PS – Agora, a presidente Graça Foster recorre ao Supremo para não ser responsabilizada e ter bens penhorados.

PS1 - O Ministro relator do Tribunal de Contas da União, que já havia votado pela responsabilização de Dona Graça Foster, pede “vista” do proprio voto. Vai mudar, na certa. 

PS2 – Isso é tão absurdo, inédito e incompreensível, que não sei como classificar ou identificar.

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